A conexão com o conceito e com uma vivência voltada ao coletivo é um caminho sem volta nesta era da humanidade

A rápida transformação da sociedade, nos mais diferentes setores, especialmente provocada pelo meio digital, abriu um portal em que poucos segmentos do planeta conseguem ficar alheios ao que acontece ao redor. Junto a isso vem uma intensa sensação de injustiça generalizada para os mais conscientes, que passam a enxergar e se alarmar com toda a espécie de degradação humana que na verdade sempre existiu.

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A boa notícia é que esse impulso de olhar e de se sensibilizar com o coletivo, por mais ansiedade que gere, também provoca a atração de pessoas, nas mais diversas modalidades. Essa força lançada traz a possibilidade de transformação de ideias, posturas e condicionamentos em direção a algo que ainda não se pode dimensionar, mas que tenderá ao que a maioria fizer acontecer.

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Bem e Mal coexistem e não há estatísticas de proporção, como a lógica racional gostaria de apontar, apenas a percepção de que o negativo nos seres, em nós mesmos, salta aos olhos e impulsiona a uma demanda de energia incrível para seu enfrentamento diário.  Enquanto isso os movimentos conectados ao bem comum são tímidos, ora, “o bem é silencioso”, porém não menos intenso e potente! O desafio é escolher num exercício cotidiano de vigilância, em qual vibração é possível fluir.

 

Nesse sentido não cabe procurar em volta e classificar alguém infantilmente como “do bem” ou “do mal”, mas sim encarar com honestidade o pior e o melhor que existe em SI e com coragem estabelecer esta conexão de autoconhecimento e enfrentamento para que, gradativamente, a totalidade psíquica, que inclui tudo isso, tenha expressão e caminhos criativos. Este próprio impulso já libera a capacidade de uma força autorreguladora de crescimento e transcendência.

 

Que cada um se firme no objetivo maior de renovação da coletividade, onde se preze pela equidade, sustentabilidade, engajamento com um planeta que talvez ainda esteja aberto para uma humanidade mais fraterna e justa.

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Vera Estrella